Numa rápida pesquisa encontrei no google, a propósito da participação no Festival de Vila do Conde,quatro ecos críticos sobre o filme, que aqui transcrevo, sem comentários.
1/
Finalmente, "A Divisão Social do Trabalho Segundo Adam
Smith", de Fátima Ribeiro, é um abstracto que reencena o
eterno debate entre vida e trabalho, indivíduo e sociedade, em
termos de uma linha de montagem estilizada e surreal, mas que se
prolonga inutilmente por 30 minutos sem que a duração adicione algo
à premissa.
2/
Finalizamos com um filme deveras intrigante mas no mínimo
desafiador.
"A
Divisão Social do Trabalho Segundo Adam
Smith", por Fátima Ribeiroé uma singular análise sobre a sociedade e o
mundo do trabalho. Com um apurado gosto estético, o filme prima um
pouco pelo autismo da autora no seu argumento e abordagem, e as
belezas e defeitos que isso acarreta. Sem dúvida uma obra original.
3/
Com uma boa parte da selecção vista, aqui fica um top pessoal dos
filmes nacionais vistos. Ficção (North Atlantic - A Divisão
Social do Trabalho segundo Adam Smith – Sombras - Verão
Invencível – Nuvem - O Nosso Homem – Maybe - Silêncio de Dois
Sons - Should the Wife Confess? - Fratelli)
A
Divisão Social do Trabalho Segundo Adam Smith, Fátima Ribeiro,
Ficção, 30 min
Como trabalhar em equipa ou como viver em sociedade são questões com que nos deparamos no dia-a-dia. Neste filme bastante estranho a história principal acompanha um grupo de trabalhadores de uma empresa que têm de repetir as mesmas tarefas constantemente num processo de produção em cadeia. Em simultâneo discute-se uma promoção porque as pré-entrevistas estão a decorrer. Vamos vendo essa rotina, ouvindo as conversas, conhecendo as personagens e a sua forma de ser.
Não é um filme convencional e por vezes é mesmo bastante estranho, mas o tempo passa bem e é uma fita construída com pés e cabeça. Das melhores que a competição nacional teve.
Como trabalhar em equipa ou como viver em sociedade são questões com que nos deparamos no dia-a-dia. Neste filme bastante estranho a história principal acompanha um grupo de trabalhadores de uma empresa que têm de repetir as mesmas tarefas constantemente num processo de produção em cadeia. Em simultâneo discute-se uma promoção porque as pré-entrevistas estão a decorrer. Vamos vendo essa rotina, ouvindo as conversas, conhecendo as personagens e a sua forma de ser.
Não é um filme convencional e por vezes é mesmo bastante estranho, mas o tempo passa bem e é uma fita construída com pés e cabeça. Das melhores que a competição nacional teve.
4/
Lembro-me ainda de algumas curtas que, entre muitas outras, me
marcaram (positivamente) como The External World (David O'Reilly),
Parmi Nous (Clément Cogitore), Scenes From the Suburbs (Spike
Jonze), Alvorada Vermelha (João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra),
Viagem até Casa (Barbara Veiga), O Nosso Homem (Pedro Costa), Rite
(Michael Pearce), Dimanches (Valéry Rosier), Silêncio de Dois Sons
(Rita Figueiredo) ou A Divisão Social do Trabalho Segundo Adam
Smith (Fátima Ribeiro).
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